Geração Jovem.

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirmam que o Brasil terá o maior pico de população jovem entre 15 e 29 anos, em 2010, podendo chegar a 51 milhões nesta faixa etária. Em 2000, o país tinha 47 milhões de pessoas com essas idades e essa característica é apontada como resultado da dinâmica demográfica nas décadas de 1970 e 1980, conhecida como “onda jovem”. Os dados foram analisados no livro Juventude e Políticas Sociais no Brasil, divulgado nesta terça-feira (19) pelo Ipea.


A caracterização de um país jovem pelos pesquisadores ocorreu pela proporção de pessoas com menos de 15 anos na sociedade. Em 1920, era de 44,3% da população e as pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos representava 28,2% da população. A partir de 1970, por conta da queda da fecundidade, a proporção começou a diminuir. Em 2000, as crianças e jovens representavam cerca de 58% da população.


O aumento da mortalidade entre os jovens ocorre por violência ou por acidentes e suicídios. Em 2006, 77% das mortes entre homens de 15 a 29 anos tiveram essas causas. A baixa fecundidade e a mortalidade de jovens são apontadas pelos pesquisadores como as principais razões para a estabilização do crescimento de jovens no país.

Jovens são as maiores vítimas da violência no país


O livro mostra que os jovens aparecem nas estatísticas do país como as maiores vítimas de violência, principalmente de homicídios. Os dados sobre os agressores também indicam que os jovens também aparecem como autores de mortes e lesões corporais. Estudos apontam que deve haver ressalvas na criminalização precoce dos jovens e que políticas de repressão focadas para essa faixa etária, sem cuidados, tende a favorecer a conduta errada da juventude.

No Brasil, a faixa etária de 15 a 29 anos é considerada de alto risco, quando deveria ser uma das mais saudáveis do ciclo vital. No que se trata do abuso de drogas, o grupo com idade de 18 a 24 anos é o que registra as maiores porcentagens de dependentes de álcool, com 19,2% contra 12,3% do total de todas as idades. A partir dos 12 anos. Os jovens dependentes do sexo masculino prevalecem com 27,4% contra 12,1% do sexo feminino. O conjunto de homens de todas as faixas etárias é de 27,4% contra 19,5% das mulheres.

Reportagem completa no G1

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